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terça-feira, dezembro 30, 2008

O melhor e o pior de 2008

Não gosto muito de fazer revisão da matéria dada, mas já que ninguém escreve neste blog e há que animar as hostes decidi recordar o melhor e o pior de 2008. Com a certeza absoluta – porque sou optimista – de que 2009 será bem melhor.

O melhor:

- Croácia – Foi a viagem do ano. Mesmo a levarmos com baratas no hotel e a sermos perseguidas pelos funcionários do Júpiter, valeu a pena. Cá eu não esqueço aquela aguinha quente e translúcida, que a Puta conspurcou ao banhar-se apenas de soutien – e também de saia, vá – já passava das duas da matina. É para voltar! Super!

- Nápoles – Lavar as vistas é das melhores coisas do planeta. Nunca me quis casar a cada cinco segundos a não ser nesta bela localidade e quem ainda está com dúvidas tem de ir lá para comprovar. A juntar a isso, a viagem foi nice, com bom espírito, boa onda e bom lemoncelo...

- Rodri – Apesar de nem sempre ser a tia mais atenta do planeta, tenho de dizer que o meu bebekas é um pintarolas. Cheio de graça, manhas e com umas bochechas que só apetece levar para casa. Foi o primeiro ano de vida, mas ainda conto vê-lo casar!

- Cadelas inesperadas à terça-feira – Juntarmo-nos para tomar café e sairmos da casa da Piri de gatas é qualquer coisa de bem... inqualificável. Pelo meio fizemos umas gravações maradas – ‘A Piri gosta de o ter entalado’ - deitámos a baixo todas as garrafas que havia e divertimo-nos à grande. O pior foi quando o despertador tocou no dia a seguir...

- Aprender a cozinhar – Sei que a procissão ainda vai no adro e que estou longe de ser uma verdadeira chef, mas já sei fritar um bife, fazer jardineira e até já acerto mais ou menos na quantidade do sal necessária para temperar os alimentos. Vá, agora já não há razões para ninguém querer casar com a carochinha, que está mais prendadinha.

- Vídeos via telemóvel (e não, não são caseiradas) – Só durou duas semanas, mas divertimo-nos bastante com as palhaçadas um dos outros. Desde choradeiras a cenas de verdadeiros esquisoides na rua, provámos que temos vocação para o circo.

- Raposa – Finalmente, a sagrada ganhou um carro para viajar. Foi, sem dúvida, a melhor aquisição do ano e talvez a única coisa que nunca nos falhou. Depois de anos e anos a arrastarmo-nos em xarangas, a Fox deu sentido às nossas vidas.

- O meu aniversário - Não propriamente por ter somado mais um aninho à minha existência, mas por o meu grande amigo Rui ter dormido à porta do Mac, bêbado e ter sido salvo, quando estava prestes a bater a bota por hipotermia. Foi um verdadeiro milagre.



O pior:

- Os patifes. Mas 2009 é um ano de FÉ!

- Ruídos estranhos na minha casa – oh no!

- Não ter ido à Madeira – passar um ano sem beber poncha da boa, ir ao pico do Facho, rebolar-me de restaurante em restaurante, ler a bíblia no hotel e gritar ‘A Pipa deu’ não é ano que se preze. Fica a promessa de que em Maio não me escapará.

- A Quintarola – O que era suposto ser um fim-de-semana divertido, pacífico e de descanso quase ia acabando em tragédia. É nestas alturas que me tenho de gabar do meu olfacto apurado, que deu conta de uma fuga de gás em plena madrugada. Mas ainda houve mal agradecidos que gritaram para que fechasse as portas e janelas, porque estava muito frio. Bah... agradeçam-me por ainda respirarem.

- Os assaltos à conta – Planear uma viagem a 300 euros e ela sair a mil é uma coisa muito chata, especialmente quando não se tem dinheiro. Ora explique-se: cagar no voo de regresso – que já estava mais do que pago – só para ver a Roma e comprar outro para Compostela, porque era muito baratinho, não é de pessoas inteligentes. Já dizia a minha mãe que o barato sai caro e como sempre não se enganou. O resultado foi alugarmos um carro em Espanha para ir buscar o nosso ao Porto, voltarmos a deixá-lo em Espanha e finalmente regressar para Lisboa. Até somava gasóleo, portagens e o desgaste psicológico, mas não vamos fazer contas, pois não?

- Grécia – Para o ano, espero que esteja entre os melhores, mas por enquanto não é o caso. Odiei! É verdade que já não estava com grande espírito para a viagem, mas Atenas não tem ponta por onde se lhe pegue. Ou melhor, até se pode pegar na Acrópole, mas chega aí e pára. Ter um bezanas aos gritos a correr atrás de nós às três da manhã não foi bom e do resultado nem falemos. Mau demais. Mesmo assim, somos crentes e vamos dar uma segunda oportunidade ao país, mas desta vez às ilhas gregas...

- O sorteio – Não foi propriamente o sorteio da UEFA que me irritou, mas uma determinada pessoa dizer-me que íamos a Istambul e à Ucrânia quando afinal o Benfica jogava na Grécia e em Berlim. Já estava a sonhar com um regresso aos graus negativos – e quase a marcar viagem – até que a dita pessoa me disse que se tinha enganado. Não se brinca com coisas sérias.

- Gerês – Não sei o que aconteceu, mas as riquezazinhas que tínhamos visto na primeira viagem desapareceram. O Gerês ficou mais feio, a Tia Adelaide mais cara e com novos habitantes. No dia em que chegámos, havia um ratinho a dar-nos as boas vindas!

- Relvas – Bastou uma semana para perceber que ainda não estou preparada para ser mãe. Só tinha de lhe dar banho de cinco em cinco dias e pô-lo umas quantas horas ao sol, mas o que parecia fácil revelou-se um pesadelo. O relvas morreu, admito por negligência minha, ressequido no parapeito da janela. Paz à sua alma.

- Ratas de chocolate – Bem que nos venderam e apregoaram as suas maravilhas, mas quando realmente as trincámos a desilusão foi geral. Na minha terra chamam-se pirâmides e são feitas com restos de chocolate. Racptuuuu!!

- Não terminar o ano na Lousã – Pois que já era uma tradição que se quebrou. O nosso amigo decidiu ir para os Açores e nós já não vamos poder ouvir tiros à meia noite, a não ser que matem alguém em Alfama. Para o rui talvez seja positivo, pois com certeza que já não vai passar a meia noite a chá!


By RuRu

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